DIÁRIO DE ANNE FRANK agora em BANDA DESENHADA de Ari Folman e David Polonsky
Sabemos como a história acaba e mesmo assim não conseguimos deixar de a reler.
Há cerca de 75 anos, Anne Frank começava a escrever aquela que é hoje uma das obras de não ficção mais lidas em todo o mundo.
Originalmente publicada em 1947, pelo pai de Anne Frank, Otto Frank, em homenagem à filha que acabou por perecer num dos campos de extermínio nazi, a história da corajosa menina continua a ecoar, desta vez sob o formato de novela gráfica. E apesar de sabermos como a história termina, não conseguimos deixar de entrar, uma vez mais, no dia a dia desta adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a família e outros judeus, durante aquele que foi um dos mais trágicos momentos da história do século XX.
Segundo a editora, estamos perante a primeira adaptação para banda desenhada aprovada pela família da menina e pela fundação Anne Frank, e o objetivo é aproximar a história a um suporte mais adequado aos jovens dos dias de hoje, para quem “as imagens se tornaram muito importantes, devido à Internet”, explica a Fundação.
Os autores da adaptação são o cineasta Ari Folman e o ilustrador David Polonsky, responsáveis pelo filme A Valsa com Bashir, que adiantam que “a narrativa gráfica segue a estrutura de um filme.”
Paralelamente há outro projeto a decorrer, que visa trazer para o grande ecrã a história de Anne Frank. A estreia está marcada para 2019. Contudo, o filme não é uma adaptação desta novela gráfica, mas antes um argumento baseado naquilo que seria a vida da jovem Anne Frank caso não tivesse morrido.